sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Programa Especial à Mamãe Oxum com Mãe Mônica Berezutchi - Rádio Toques ...


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ORIXÁS E SUAS ERVAS

EXÚ - Folha do fogo, coração de negro, fruto da aroeira vermelha, figueira brava, bredo, urtiga. OGUN - Abre-caminho-de-Ogun, madeira de lei, aroeira branca, cajarana, folhas de manga espada, pau-ferro, caiçara. OXOSSI - Aroeira branca, peregun, erva pombinho ( quebra-pedra ), pega-pinto, alecrim do campo. OSSAIN - São gonsalinho, gorobinha e a maioria das outras ervas. ABALUAIÊ - Canela de velho, picão, erva de bicho, velame, manjericão roxo, barba de velho, umbaúba, carqueja, jurubeba. OXUMARÉ - Folha de café, oriri ( Alfavaquinha de cobra ), jibóia. NANÃ - Folha da costa, folha de mostarda, guarana, papoula roxa. XANGÔ - Cambuatá, hortelã ( grosso ), manjerona, musgo de pedreira, erva de São João ( mentrasto ). OYÁ - Para-raio, louro, flor de coral, brinco de princesa. OBÁ - Candeia, negamina, folha de amendoeira. EWÁ - Teteregun ( cana do brejo ), folha de Santa Luzia, ojuorô. OXUM - Macaça, baronesa, vitória régia, oripepê, ojuorô, oxibatá, oriri, vasourinha de igreja. YEMANJÁ - Pata de vaca ( beira de rio ), umbaúba, erva de São João ( mentrasto ). LOGUN EDÉ - Oripepê. OXAGUIAN - Levante, arruda. OXALUFÂN - Tapete de Oxalá, língua de vaca, folha de costa. OBS: Estas ervas podem ser misturadas em amaci, que é um tipo de banho não cozido, quinado e deixado em fusão por uns três dias. É usado para dar banho nos iniciados, nos consulentes e lavar os fios de contas de cada Orixá que será usado no pescoço dos iniciados. Folhas Litúrgicas no Candomblé Èsù Odun-dun - Folha-da-costa Teté - Bredo sem espinhos Orim-rim - Alfavaquinha Pepé - Malmequer bravo Labre - Tiririca Kanan-kanan - Folha de bobó Kan-kan - Cansanção de porco Inã - Cansanção branco de leite Aberê - Picão-da-praia, carrapicho-de-agulha Ogún Mariwô Folha de palmeira de dendê Ìróko Folha-de-loko Pepé Malmequer bravo Teterégún Canela-de-macaco Monam Parietária Aferê Mutamba Piperégún Nativo Obô Rama de leite Eregê Erva-tostão, graminha Ibin Folha-de-bicho Afoman Erva-de-passarinho Omun Bredo Orin-rin Alfavaquinha Odun-dun Folha-da-costa (saião) Teté Bredo sem espinhos Já Capeba Anó-peipa Cipó-chumbo OSÓÒSÌ Teté - Bredo sem espinhos Orin-rin - Alfavaquinha Odun-dun - Folha-da-costa Jacomijé - Jarrinha Irekê-omin - Dandá do brejo Piperégún - Nativo Junçá - Espada de Ògún Ìróko - Folha de loko Mariwô - Folha de dendezêiro Irum-perlêmin - Capim cabeludo Akoko Fitiba - Cana-fita Monam - Parietária Òsányín Ganucô - Língua de galinha Obô - Rama de leite Aferé - Mutamba Tolu-tolu - Papinho-de-peru Monam - Parietária Jamin - Cajá Bala - Taioba Teterégún - Canela-de-macaco Timim - Folha de neve branca, cana-do-brejo Pepé - Malmequer bravo Mariwô - Folha de dendezeiro Awô-pupa - Cipó-chumbo Junçá - Espada de Ògún Piperégún - Nativo Arê-agê - Tostão Simim-simim - Vassourinha Afoman - Erva-de-passarinho Omim - Alfavaquinha Teté - Bredo sem espinho Odum-dum - Folha-da-Costa ÒSÙMÀRÈ Ìróko - Folha de Ìróko Monan - Parietária, brotozinho Bala - Taioba Jamin - Cajá Aberê-ejó - Pente de Òsúmarè Aferê - Mutamba Obô - Rama de leite Exibatá - Golfo redondo do monam Jacomijé - Jarrinha Tinim - Folha da neve branca, cana-de-brejo Peculé - Mariazinha Tolu-tolu - Papinho-de-peru XANGO Teté - Bredo sem espinhos Orin-rin - Alfavaquinha Odum-dum - Folha da costa Jacomijé - Jarrinha Bamba - Folha de mibamba Alapá - Folha de capitão Pepê - Folha de loko Oicô - Folha de caruru Xerê-obá - Chocalho de xangô Oxé-obá - Birreiro Monan - Parietária Aferé - Mutamba Obô - Rama de Leite Odidí - Bico-de-papagaio Obaya - Beti-cheiroso - macho ou fêmea OYÁ Teté - Bredo sem espinho Orim-rim - Alfavaquinha Odum-dum - Folha-da-costa Jacomijé - Jarrinha Afomam - Erva-de-passarinho Abauba - Folha de imbaúba Tepola - Pega pinto Eregê - Erva-tostão Já - Capeba Obayá - Beti-cheiroso Piperégún - Nativo Ìróko - Folha de loko Pepé - Malmequer Teterégún - Canela-de-macaco Junça - Espada de Ògún Adimum-ade-run - Folha de fogo Obe-cemi-oia - Espada de Oyámésèèsán rosa Monan - Parietária Bala - Taioba Jamim - Cajá Aferé - Mutamba Gunoco - Língua-de-galinha Obô - Rama de lei OXUM Teté - Bredo sem espinhos Orim-rim - Alfavaquinha Odum-dum - Folha da costa Efim - Malva branca Omim - Beldroega Já - Capeba Ìróko - Folha de loko Pepe - Malmequer branco Teterégún - Canela de macaco Monan - Parietária Jamin - Cajá Tolu-tolu - Papinho de peru Aferé - Mutamba Eim-dum-dum - Folha da fortuna Obô - Rama de leite Omin-ojú - Golfo branco Ilerin - Folha de vintém YEMANJÁ Teté - Bredo sem espinhos Orim-rim - Alfavaquinha Odum-dum - Folha da costa Efim - Malva branca Omin-ojú - Golfo branco Jacomijé - Jarrinha Ibin - Folha de bicho Já - Capeba Obaya - Beti-cheiroso Ìróko - Folha de loko Tinin - Folha de neve branca, cana-do-brejo Ereximominpala - Golfo de baronesa Teterégún - Canela de macaco Monam - Parietária Jamim - Cajá Obô - Rama de leite OBALUAIÊ Monam Parietária - brotozinho Bala - Taioba Jamim - Cajá Aferé - Mutamba Obó - Rama de leite Exibatá - Ovo redondo de monãn Jakomijé - Jarrinha Afoxian - Erva de passarinho Já - Capeba Turin - Folha de neve branca Pekulé - Mariazinha Tolu-tolu - Papinho de peru NANÃ Teté - Bredo sem espinhos Orim-rim - Alfavaquinha Odum-dum - Folha da costa Exibatá - Golfo redondo de manam Jacomijé - Jarrinha Afoman - Erva de passarinho Já - Capeba Timim - Folha de neve branca, cana-do-brejo Peculé - Parioba Bala - Taioba Jamim - Cajá Aferé - Mutamba Obô - Rama de leite OXALÁ Teté - Bredo sem espinhos Orim-rim - Alfavaquinha Odum-dum - Folha-da-costa Ibim - Folha de bicho Efim - Malva branca Ilerim - Folha de vintém Omim - Beldroega Omim-ojú - Golfo branco Jacomijé - Jarrinha Tinin - Folha de neve branca, cana-do-brejo Pachorô - Folha da costa branca Monam - Parietária Peculé - Parioba Bala - Taioba Jamim - Cajá Ori-dum-dum - Folha da fortuna Aferê - Mutamba Obô - Rama de leite Omim-ibá-ojú - Folha de leite

sexta-feira, 31 de maio de 2013

domingo, 24 de março de 2013

RECADO RUBENS SARACENI

EGUNITÁ - ORO INÁ

IRMÃOS, BOA NOITE, COMO A MAIORIA SABE, O NOSSO PAI RUBENS SARACENI POSTOU EM SUA PAGINA NO FACEBOOK, A ALTERAÇÃO SOBRE O NOME DE NOSSA MÃE EGUNITÁ, PAR ENERGÉTICO COM XANGÔ ( FOGO - JUSTIÇA ) PARA ORO INÁ. SEGUE INFORMAÇÕES SOBRE NOSSA MÃE: Ancestral de Oba Aganjù e Sàngó, para alguns a mãe, segundo outros o pai. Deidade de fundamento se recebe juntamente com Aganjù e Sàngó e não se inicia ou consagra em nenhum individuo.A etimologia da palavra Oro Iná, significa “Fúria de Fogo” e Ará Iná como também é conhecida “Trovão de Fogo”. Nasce no Odù Ìròsùn Meji, emanação direta de Olódúmarè, vivia com Elégbá no Orun muito antes de Òrúnmìlà vir à Ota Ole (Terra) com os demais Òrìsà, assim relata o Odù Ogbe Méjì. É a manifestação do fogo universal, a representação dos lugares onde nascem os fogos vulcânicos e as lava dos vulcões, a energia calórica do centro da Terra, o centro incandescente do globo terrestre, dos lugares onde nascem os terremotos. Seus poderes formam as montanhas, as colinas e as cordilheiras. Simboliza sobre tudo o amor e a ira, o fogo purificador e o conhecimento intuitivo. Esta estritamente ligada (o) ao foco central da energia solar concentrado em Òrìsà Oko, ligando-se à Baba Òkè nos caminhos de Aganjù e buscando sua identidade em Olókun, os fundamentos desta trilogia divina é muito mais profunda. Todos os ritos de fogo à Elégbá, Aganjù e Sàngó, estão mais relacionados à Oro Iná de que a própria divindade que se esteja realizando o ritual, como é o exemplo do Ajere, do Akara e da fogueira de Aira. O mito de Oro Iná. A Terra era uma grande massa incandescente de fogo e Olofin sabia que não haveria nenhuma possibilidade de vida, então enviou Yemowo – esposa de Òrìsà-Nlá para que apagasse este imenso fogo. Yemowo trabalhou arduamente e a cada emanação de seu àse formou-se uma camada. Quando formou-se a crosta terrestre o fogo tinha se extinguido, mas ficou completamente coberta pelas águas salgadas. Oro Iná ficou aprisionada(o) no centro da Terra, não conformanda(o) com seu destino foi ver Olódúmarè do qual lhe repreendeu por sua atitude anterior de querer a Terra somente para si. Mas com Sua bondade e sabedoria o Deus Supremo lhe disse: “Esta pagando pela sua própria culpa, terá completo domínio sobre o centro da Terra, mas a cada período de tempo, poderá mostrar aos habitantes da Terra a fúria de sua voz e sua descendência”. A voz da qual o mito retrata é o estrondo dos vulcões em erupções e a descendência são as lava incandescentes. Fonte: http://www.no.comunidades.net/sites/ele/elegbaraketu/index.php?pagina=1345333706

TERAPIA COM FLORAIS

Rmatis usa florais para equilibrar os filhos com caracteristicas dos orixas!!

ESSÊNCIAS FLORAIS

Essência floral Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Essência floral ou elixir floral é a denominação convencional para um preparado natural, geralmente elaborado a partir de flores maduras, plantas ou ainda arbustos ao qual se agrega brandy ou álcool natural como conservante. O resultado é uma solução hidroalcoólica diluída que não possui princípios ativos e que por este motivo não apresenta nenhum efeito fisiológico, biológico ou orgânico. Os preparados normalmente se administram via oral e não apresentam toxicidade para as doses habituais. Objetivo da essência floral É uma terapia criada, nos anos de 1928 a 1936, pelo Dr. Edward Bach, médico homeopata, bacteriologista e imunologista. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente. Ou seja, procura diminuir ou eliminar o estresse, depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental, solidão, tristeza, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os tipos de medos, ansiedades e preocupações que uma pessoa esteja sofrendo. História Dr. Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra. Com dezessete anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire. Nesta época ele não se conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças tidas como incuráveis. Com vinte anos entrou na Universidade de Birmingham. Finalizou os estudos com o treinamento prático no "University College Hospital" em Londres, em 1912. Além dos diplomas e títulos que obteve ao se formar, recebeu também os títulos de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Saúde Pública, em 1914. Hemorragia No ano de 1917 foi rejeitado para servir na Primeira Guerra Mundial, provavelmente por sua saúde frágil. Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no "University College Hospital", com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como assistente clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919). Trabalhou incansavelmente mesmo não se sentindo bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917. Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de vida. No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite. Além de não pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltou a trabalhar em função do objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir. Em pouco tempo estava totalmente recuperado. Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Trabalhou em tempo exclusivo para o "University College Hospital", e depois como bacteriologista do "London Homeopathic Hospital", permanecendo lá até 1922. Foi nesta situação que conheceu a doutrina e os princípios de Hahnemann, através do seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de cem anos antes, que curava valorizando os sintomas mentais em detrimento com os físicos. Nosódios de Bach Em 1926, publicou com C.E. Wheeler o "Cronic Disease. A Working Hypothesis". Nesta época, os nosódios intestinais, já conhecidos como Nosódios de Bach, eram utilizados em toda Grã-Bretanha e também em vários outros países. Bach começou então tentar substituir os nosódios por medicamentos preparados com plantas, e foi a esta altura que utilizou pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe de Gales, em 1928. Estas plantas eram Impatiens e Mimulus. Pouco depois também utilizou Clematis. Os resultados foram supostamente encorajadores. Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema. Ele mesmo conta que isto aconteceu depois que foi a uma festa e ficou em um canto observando as pessoas quando aí teve um insight. Bach imaginou que deveria existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de indivíduos. Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele. Tinha, então, 44 anos. Partiu para Gales. Ao chegar, descobriu que levara por engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc. Isto acabou impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas. A homeopatia não estava longe, mas não era exatamente o que procurava. Deixou, portanto, a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina. Antes de ir, queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele. No entanto, foi encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do jornal médico homeopático "Homeopathic World", que lhe tinha colocado esse seu periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas. Esta oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach. No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais. Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com cinquenta anos de idade) em sua casa em Mont Vernon, na Grã-Bretanha, onde hoje funciona o Bach Centre e onde são colhidas as flores e preparadas as essências. Filosofia do Dr. Edward Bach Para o Dr. Edward Bach, deve ser tratada a personalidade da pessoa e não a doença. A doença seria o resultado do conflito da alma (Eu Superior - a parte mais perfeita do Ser) e da personalidade (Eu Inferior - o que nós somos, no nosso dia a dia). Ele dizia: "O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar". Doenças e sua cura Dr. Edward Bach entendeu que a origem das doenças seria proveniente de sete defeitos: orgulho, crueldade, ódio, egoísmo, ignorância, instabilidade mental, cobiça e gula. Apontou sete caminhos do equilíbrio emocional, que seriam: paz, esperança, alegria, fé, certeza, sabedoria e amor. E o seu conceito de saúde seria: harmonia, integração, individualidade e integridade. O importante seria que a alma e a personalidade estivessem em perfeita sintonia através do equilíbrio emocional. As essências florais de Bach tratam a pessoa e não a doença; a causa e não o seu efeito. Essências florais no mundo de hoje O uso de flores e plantas no tratamento humano é muito antigo. Pesquisas indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo. Os aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, e tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas para tratar dos desequilíbrios emocionais. Há registros de que no século XVI Paracelso já utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais em seus pacientes. No entanto, a utilização de essências florais ultradiluídas foi introduzida por Bach.[carece de fontes?] Nos anos 1930, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho. Hoje, passados setenta anos, a Terapia Floral está se disseminando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos do mundo inteiro.[carece de fontes?] Em 1996, a The Dr. Edward Bach Foundation, da Inglaterra, promoveu o Primeiro Curso Internacional de Terapia Floral no Brasil com o objetivo de divulgar as essências Florais de Bach e de formar practitioners (terapeutas florais reconhecidos e avalizados pela Fundação Bach). Ao longo das últimas décadas, dezenas de sistemas florais foram sendo desenvolvidos em várias partes do mundo, cada um com suas peculiaridades determinadas pelas flores de cada região. Um dos primeiros sistemas que surgiram na década de 1980 foram os Florais da Califórnia, desenvolvido nos Estados Unidos. Posteriormente surgiram os Florais do Sistema Bush, na Austrália. Hoje, dentro de um mesmo país, há vários sistemas cada um utilizando um grupo de flores regionais, embora não seja incomum encontrar flores semelhantes entre os sistemas. As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos Estados Unidos[carece de fontes?], onde remédios homeopáticos são considerados complementos alimentares. Do mesmo modo, no Brasil as essências florais, que surgiram nos anos 1980 e se intensificaram nos anos 1990, não são consideradas medicamentos, drogas ou insumos farmacêuticos. Essa classificação exime esses preparados de apresentarem comprovações de eficácia em tratamentos ou de submissão ao regime de vigilância sanitária, mas também não permite que sejam apresentadas indicações terapêuticas, com finalidades preventivas ou curativas. Composição e a preparação As Essências Florais de Bach Originais são naturais e têm origem do Bach Centre, local onde Dr. Bach viveu seus últimos anos (1934-1936) em Mount Vernon, Sotwell, Wallingford, na Inglaterra. Todos os remédios são preparados a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres. A sua manipulação obedece aos rígidos padrões determinados por este Centro. O floral é composto de água mineral, brandy de uvas (conhaque) e essências Florais de Bach Originais - de uma a seis essências no mesmo frasco - podendo chegar, raras vezes, a oito essências). O brandy (envasado em tonéis de carvalho) serve de conservante para a solução: isto significa, aproximadamente, menos de meia gota de álcool para cada dose tomada. Somente aceite as essências Florais de Bach Originais. Outro conservante muito usado (quando a pessoa não pode e/ou não quer tomar essências florais com brandy de uvas) é o vinagre de maçã natural. Estágios da preparação das essências florais 1. Preparação da essência mãe (Não se deve utilizar o termo tintura, porque este somente se aplica ao preparo de fitoterápicos. A essência mãe dos florais não contém princípios ativos como a tintura mãe da fitoterapia) 2. Preparação do Frasco de Estoque (kit das essências florais) 3. Preparação do Frasco Diluído Preparação da essência mãe Colheita das flores 1. Utilizadas as mesmas plantas que o Dr. Bach descobriu na Inglaterra. 2. As flores são colhidas por volta das oito horas da manhã. 3. São flores de várias árvores do mesmo tipo. 4. Usa-se uma folha para colher a flor (para não ter contato com as mãos). 5. Após a colheita, usa-se o método solar ou de fervura para a extração da essência mãe. Método solar Vinte espécies de flores que florescem na primavera e verão são preparadas por método solar: Agrimony, Centaury, Cerato, Chicory, Clematis, Gentian, Gorse, Heather, Impatiens, Mimulus, Oak, Olive, Rock Rose, Scleranthus, Wild Oat, Vervain, Vine, Water Violet, White Chestnut e Rock Water (água pura de nascente). As flores são colocadas numa cuba de cristal; coloca-se água da fonte até encobri-las; a cuba deve ficar próxima à planta e o sol deve incidir direto sobre as mesmas durante aproximadamente 3 horas. O dia tem que estar totalmente claro, sem nenhuma nuvem, pois o sol não pode ser coberto em nenhum momento. Método de fervura São preparados através do método de fervura, os brotos de árvores, arbustos, plantas e flores de dezoito espécies de flores que florecem no outono e inverno: Cherry Plum, Elm, Aspen, Beech, Chestnut Bud, Hornbeam, Larch, Walnut, Star of Bethlehem, Holly, Crab Apple, Willow, Pine, Mustard, Red Chestnut, Honeysuckle, Sweet Chestnut, Wild Rose. As flores são colocadas numa panela de inox, vidro ou de ágata e, depois, são cobertas com água da fonte e fervidas por trinta minutos. Apaga-se o fogo e deixa-se esfriar perto da planta. Em ambos os casos, após esses procedimentos, a água é coada e colocada numa garrafa com 50% de brandy de uvas e 50% da solução coada. Está feita a essência mãe. Preparação do frasco de estoque A preparação consiste na adição de brandy de uvas (equivalente a duzentas e quarenta partes iguais à da tintura mãe), dando origem aos chamados frascos de estoque, com validade de cinco anos. Preparação do frasco diluído O frasco diluído contém 70% de água mineral, 30% de brandy de uvas (conhaque envasado em tonéis de carvalho) em estações quentes, e 80% de água mineral, 20% de brandy de uvas (conhaque envasado em tonéis de carvalho) em estações mais amenas, e duas gotas do frasco de estoque de cada essência floral para 30ml e quatro gotas para 60ml (no caso do rescue remedy são necessárias quatro gotas). Pode-se utilizar o vinagre de maçã natural a 15% na solução com água mineral para pacientes com intolerância ao álcool ou pacientes com diabetes. Há também outro conservante, muito utilizado para crianças, a glicerina, que deverá ser usada a 5% na solução de água. O frasco pode ser de 30ml ou 60ml, de vidro esterilizado, de cor âmbar com bulbo de látex e cânula de vidro. OBS: quando utilizar o conservante de glicerina, é recomendado fazer a fórmula de 30ml. Há usuários que tomam, a partir deste este frasco, a diluição de quatro a sete gotas, quatro vezes ao dia; na Inglaterra, é comum diluir antes e apenas 2 gotas num copo com água e tomar durante o dia. A Posologia, a conservação, a validade e as suas contraindicações O efeito da essência não depende da quantidade de gotas tomadas a cada vez, mas da frequência de vezes tomadas ao dia; assim, alguns profissionais recomendam tomar quatro gotas quatro vezes ao dia (ao acordar, antes do almoço, pelas 17 horas e antes de dormir), podendo-se aumentar ou diminuir a dosagem conforme a necessidade ou indicação do profissional responsável. No entanto, alguns profissionais afirmam que se pode tomar o remédio na hora que se lembrar (caso esqueça de tomá-lo no momento indicado), mas que não devem tomar doses acumulativas (por ex.: oito gotas por vez). O uso pode ser sublingual (debaixo da língua) para uma absorção mais rápida. De vez em quando, bater o frasco contra a palma da mão (mais ou menos dez vezes) antes de usá-lo. Para se obter o efeito pleno, as gotas devem conservar-se na boca por um momento antes de engoli-las. É preciso tomar cuidado para não deixar o conta-gotas entrar em contato com a língua, pois as enzimas digestivas podem transferir-se da língua para a mistura no frasco. Isto afetaria o gosto, se bem que não afetaria a eficácia do remédio. Manter o frasco bem fechado e o remédio longe do calor, luz, umidade e aromas. Deixar longe de radiações e aparelhos elétricos (TV, equipamento de som, celular, computador, ar condicionado, etc). Por ser um produto natural e devido às condições climáticas de países com clima mais quente, a validade do floral é, geralmente, de trinta dias (ver data de validade no rótulo). Em países de clima mais frio, a validade pode chegar até noventa dias. As essências florais podem ser administradas juntamente com os remédios homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos, desde que não haja contraindicação específica. Os preparados com conhaque, por exemplo, não devem ser utilizados, por alcoólatras ou por portadores de doenças do fígado. Nestes casos, as essências podem ser preparadas com vinagre de maçã natural. Críticas contra as essências florais As essências florais não são reconhecidas pela comunidade médica internacional, como uma forma de tratamento médico convencional, e nem os seus cursos ministram esta matéria. Julgam que a utilização dos mesmos extratos após sofridas ultradiluições, semelhantes às praticadas pela homeopatia, possa eventualmente eliminar virtualmente todo o princípio ativo que compõe estes extratos, sobrando assim apenas o solvente, que no caso dos Florais de Bach são geralmente o conhaque ou o vinagre de maçã. Nenhum estudo científico convencional, até ao momento, demonstrou com exactidão que as essências florais apresentassem qualquer eficácia além da esperada pelo efeito placebo. A análise dos poucos estudos realizados sobre a questão[2] demonstra que os poucos que apresentaram resultados positivos apresentavam falhas metodológicas sérias, como a ausência de grupo controle e vieses de seleção, não servindo portanto como evidências científicas favoráveis à terapia. Estudos metodologicamente adequados, comparando essências florais com placebo não encontraram qualquer diferença em eficácia. Argumentos a favor das essências florais Muito se diz sobre os Florais, porém, para quem não conhece, pode se confundir no que tange a região de atuação do Floral. Os Florais atuam numa região muito pouco explorada pela ciência, o Emocional. Um remédio antidepressivo, por exemplo, não age na causa da depressão e sim nos sintomas que a depressão produz. Defensores dos florais argumentam que remédios curam doenças físicas, enquanto que os florais restabelecem os arranjos emocionais. O Floral age em pontos como na origem emocional do medo, na origem emocional da ansiedade, na origem emocional da insegurança entre outros desarranjos emocionais. Doenças físicas, em sua maioria, têm sua origem no emocional. Existem diversos estudos científicos sobre a eficácia dos florais, como por exemplo o artigo científico "Avaliação dos efeitos centrais dos florais de Bach em camundongos através de modelos farmacológicos específicos" da Revista Brasileira de Farmacognosia, 2006, vol.16, n.3 [6]. Onde encontro as essências florais? Em farmácias, drogarias, farmácias de manipulação, farmácias homeopáticas e lojas de produtos naturais. Atualmente, existem fórmulas florais prontas para o consumo. Estamos na era da popularização dos florais, por isso a facilidade em encontrar. Porém, o ideal é procurar um terapeuta floral que é o profissional capacitado para avaliar quais essências são indicadas para a necessidade específica de cada pessoa.

sábado, 19 de janeiro de 2013

A VERDADEIRA VISÃO DE EXU


0s guardiões do terreiro, Entidades de segurança nos Templos de Umbanda.

Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a "sujeira". Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido.

E as Pomba-giras seriam as "margaridas" mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação. Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm "para arranjar casamento" ou o que é pior, para desfazer casamentos... Isto é uma coisa absurda e vulgar... O trabalho da Pomba Gira é sério. É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.

O que é esse lixo?

Nossos pensamentos negativos.

Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa.

Nossas ações.

Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.

Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando.

Sabendo que a religião de Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é "A manifestação do espírito para a prática da caridade", qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?

Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.

A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando-os e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia.

Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação.

Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas.

Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões...) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.

A saudação aos Exus: A saudação ao Exú é LARÓYÈ = salve, que também quer dizer salve compadre, boa noite "moça".
Exú é MOJUBÁ - Moju (Viver a noite) Bá (armar emboscadas) ou seja "armar emboscadas vivendo a noite". Mas na Umbanda o trabalho dos Exús é o de guardião.

Assim ao cumprimenta-lo estamos dizendo:
Salve aquele que vive à noite e que arma emboscadas.

Assim estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo "Àquele que vive a noite, que nos livre das emboscadas"

EXU MIRIM

ATUPO - Templo de Umbanda Pai Oxala SAIBA MAIS UM POUCO SOBRE EXU MIRIM:
Na religião de Umbanda existe uma linha muito pouco comentada e compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada “de lado” dentro dos centros e terreiros. É a linha de Exu Mirim. Tabu dentro da religião, muitos poucos trabalham com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, chegando ao ponto de, em muitos lugares, duvidar – se muito da existência deles. Na verdade, Exu Mirim é mais uma linha de esquerda dentro do ritual de Umbanda, trabalhando junto com Exu e Pombagira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. Não aceitar Exu Mirim é proceder como em casas que não aceita – se Exu e Pombagira, mas que a partir do astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção. Afinal, “se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda”. Não nos chega dentro da cultura dos Orixás (nagô) um culto a uma divindade ou “Orixá Exu – Mirim”, assim como não nos chega a existência de um “Orixá Pombagira”. Apesar disso, sabemos da existência de um Trono responsável pela força e vigor na Criação (Exu/Mehor Yê), assim como existe uma divindade – trono responsável pelo estímulo em toda a Criação (Pombagira/Mahor Yê). Sendo assim, também existe uma divindade fechada e não revelada, que sustenta a força da linha de Exu – Mirim. Seria o “Orixá Exu – Mirim” responsável por criar meios ou situações para o desenvolvimento do intelecto e o amadurecimento das pessoas (fator complicador). Dessa forma, enquanto Exu vitaliza os sete sentidos da vida e Pombagira estimula – os, Exu – Mirim traz situações e “complicações” para que utilizando o vigor e estimulados possamos vencer essas situações e evoluirmos como espíritos humanos. Dentro da Umbanda não acessamos nem cultuamos diretamente o Orixá – Mistério Exu, mas sim o ativamos através de sua linha de trabalho formada por espíritos humanos assentados a esquerda dos Orixás. Também assim fazemos com o mistério Exu – Mirim, pois o acessamos através da linha de trabalho Exu – Mirim, formada por “espíritos encantados” ligados a essa divindade regente. Os Exus Mirins (entidades) apresentam – se como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Não são espíritos humanos, pois nunca encarnaram, são “encantados” vivenciando realidades da vida muito diferentes da nossa. Apesar de serem bem “agitados”, sua manifestação deve estar sempre dentro do bom – senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de Umbanda, eles sempre manifestam – se para a prática do bem sobre comando direto dos Exus e Pombagiras guardiões da casa. Podemos dizer que os Exus e Pombagiras estão para os Exus – Mirins como os Pretos – velhos estão para as crianças da Linha de Cosme e Damião. Trazem nomes simbólicos análogos aos dos “Exus – adultos”, demonstrando seu campo de atuação, energias, forças e Orixás a quem respondem. Assim, temos Exus – Mirins ligados ao Campo Santo: Caveirinha, Covinha, Calunguinha, Porteirinha, ligados ao fogo: Pimentinha, Labareda, Faísca, Malagueta, ligados a água: Lodinho, Ondinha, Prainha, entre muitos e muitos outros, chegando ao ponto de termos Exus – Mirins atuando em cada uma das Sete Linhas de Umbanda. Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos Exus e Pombagiras da casa, tornam – se ótimos trabalhadores, realizando trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, etc. Utilizam – se de elementos magísticos comuns à linha de esquerda, como a pinga (normalmente misturado ao mel), o cigarro, cigarrilhas e charutos, a vela bicolor vermelha/preta, etc. Uma força muito grande que Exu – Mirim traz, é a força de “desenrolar” a nossa vida (fator desenrolador), levando todas as nossas complicações pessoais e “enrolações” para bem longe. Também são ótimos para acharem e revelarem trabalhos ou forças “negativas” que estejam atuando contra nós, “desocultando -as” e acabando com essas atuações. A Umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu – Mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm. Lembrem – se que a Umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade” não importando a forma ou o jeito de sua manifestação. Para aqueles que sentirem – se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em Exu – Mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras. Ponto Cantado para Exu – Mirim: Pedra rolou em cima da samambaia Em cima de Exu-Mirim balança mas não cai (BIS) Exu-Mirim no morro tá batuqueiro Batucava noite e dia derrubando feiticeiro (BIS) Fernando Sepe (28/09/05)